sexta-feira, 24 de abril de 2015

LIPIDIOS (Gliceridios/Cerídios/fosfolipídios/Esteróides )

Os lipídios podem ser classificados em: Ácidos Graxos (esterificados), Triglicerídios (Triglicéridos ou glicéridos),  Glicoesfingolipídios, Fosfolipídios, Esfingolipídeos, Prostaglandinas, Terpenoides, Esteroides, carotenoides.              





Num Congresso Internacional de Bioquímica em 1922 estabeleceu-se que os ésteres que por hidrólise fornecem ácidos carboxílicos superiores (ácidos graxos) seriam enquadrados num grupo geral, os lipídios ou lípides (do grego lipo, gordura).


REAÇÃO DE ESTERIFICAÇÃO


Resultado de imagem para ester de acido graxo



O glicérido (Triacilglicerol) pode ser óleo ou gordura: será um óleo se for derivado de ácido graxo insaturado ou será gordura se for derivado de ácido graxo saturado.



Os lipídios são substâncias orgânicas brancas ou amareladas solúveis em solventes orgânicos não polares, insolúveis em água, untuoso ao tato deixando manchas translucidas no papel. Tais substâncias são assim classificadas em virtude de terem como base uma propriedade física que é a solubilidade em solventes orgânicos: álcool, querosene, clorofórmio, éter e benzina; e não pelo resultado de sua estrutura,  por essa razão, os lipídios apresentam uma variedade de estruturas e funções.


Podem ser encontrados no leite e derivados, na gema do ovo, nas carnes, nos óleos vegetais e em frutos, como abacate e o coco. Eles estão presentes nas membranas de todas as células; nas nervosas, formam várias camadas, que funcionam como isolantes elétricos do impulso nervoso. Alguns lipídios formam também hormônios e vitaminas.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Origem dos nomes e símbolos dos elementos



Na Antiguidade, alguns elementos descobertos pelos alquimistas foram: ouro, prata, ferro, carbono e enxofre. O cientista John Dalton propôs símbolos novos para alguns desses elementos, conforme a lista abaixo:
Tabela com símbolos dos elementos químicos dados pelos alquimistas e por Dalton.

Por volta do ano de 1810, o químico sueco Berzelius (1779-1848) introduziu a notação química, colocando como símbolo dos elementos as iniciais dos seus nomes originais, normalmente em latim ou grego.




Você sabia!

Hoje em dia, esses símbolos dos elementos são internacionais e  considerando a origem dos mais antigos em latim ou grego: a primeira letra é maiúscula e a segunda e a terceira (se tiver) são minúsculas. É por isso que muitas vezes o símbolo não tem correspondência com as suas iniciais em português. Por exemplo, o símbolo do sódio é Na, porque seu nome latino original é Natrium. O mesmo ocorre com o potássio, cujo símbolo é K, porque seu nome em latim é Kallium, o ouro (AuAurium) e o cobre (Cu=Cuprum), a prata (Ag =Argentum).
No caso do Hidrogênio (do latim Hidrogenium), os sufixos ium e um são substituídos em português, com a autorização da IUPAC, pelas terminações io e o, respectivamente.

 Alguns elementos tiveram o nome dado em homenagem a alguns cientistas, conforme se vê abaixo:


Foram dados nomes a alguns elementos em homenagem a cientistas.

Existem também nomes dados em homenagens a planetas, continentes, estados, regiões ou universidades.

Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/origem-dos-nomes-dos-simbolos-dos-elementos.htm

ORIGEM DOS ELEMENTOS QUÍMICOS - NOMES E SIMBOLOS DOS ELEMENTOS


Falar da origem dos elementos químicos significa falar da origem do universo. Algumas pessoas acham que a criação do universo é uma obra do Big-Bang, outros,  julgam ser uma obra de Deus. Eu diria que o Big-Bang é uma obra de Deus, pois, este momento representa a criação, portanto, é uma das obra de Deus, com seu magnifico talento de engenheiro e construtor.


Atenção!

Os elementos químicos são conjuntos de átomos que se agrupam em função de serem átomos com o mesmo número atômico, ou seja, são em outras palavras um conjunto de átomos que possuem como característica comum a mesma quantidade de prótons em seus núcleos.



Você sabia!

Que os elementos químicos que formam a matéria existente tanto no nosso planeta e como no nosso corpo foram produzidos por um processo denominado “Nucleossíntese”. Acredita-se que a nucleossíntese de elementos leves como o Hidrogênio, Hélio, Lítio e Berílio, foram produzidas a partir de um plasma de sub-partículas conhecidas como quarks-glúons, oriundas da grande explosão primordial (Big Bang), quando o universo resfriou abaixo de 10 milhões de graus. Este processo que formou praticamente todo o hidrogênio do universo, que é o elemento mais abundante, é chamado de “Núcleo-gênese”. Os outros elementos mais pesados, como o carbono, oxigênio, ferro e etc. são formados no interior das estrelas por processos de fusão ou fissão nuclear que se iniciaram pelo Hidrogênio.


quinta-feira, 17 de abril de 2014

BALANCEAMENTO DE EQUAÇÃO - Acerto de coeficiente

Quando desejamos que uma equação química seja ajustada dizemos que vamos fazer um balanceamento de equação, ou seja,  vamos acertar os coeficientes entre os reagentes e produtos da equação. Os coeficientes estequiométricos são os menores números inteiros que tornam verdadeira a igualdade de átomos nos dois membros da equação química, isto é, que tornam a equação corretamente balanceada.

Você sabia?

Estequiometria é o cálculo que permite relacionar quantidades de reagentes e produtos, que participam de uma reação química com o auxílio das equações químicas correspondentes.

Coeficientes estequiométricos  é um número que antecede cada fórmula química em uma reação indicando o quantidade de mol de cada substância química presente. 




Dicas para acertar coeficientes estequiométricos por método de tentativa:


1. Escolher elementos das fórmulas que aparecem uma vez no lado dos reagentes e uma vez no lado dos produtos;
2. O melhores elementos a serem escolhidos são  aqueles cuja as quantidades entre os reagentes e produtos não são iguais;
3. O melhores elementos também são aqueles que não são múltiplos um do outro;
4. Pegamos a quantidade do índice maior de um elemento e colocamos como coeficiente no outro elemento de mesma identidade.
5. O número que sai do índice e passa ao coeficiente tem influência sobre toda a fórmula;
6. Os números dos coeficientes multiplicam-se pelos índices dos elementos das fórmulas;
7. A contagem de elementos dos reagentes ao final deve ser igual aos elementos dos produtos, aí estará balanceada a equação química.

(Leia antes de ver ao vídeo)







domingo, 6 de abril de 2014

Modelos Atômicos


Modelos Atômicos - Formas de representar idéias ou teorias para explicar os fenômenos atômicos.

A palavra átomo é de origem grega e surgiu em 450 a.c. sendo uma colaboração dos filósofos Demócrito e Leucipo e significa "A - não e tomos - parte" ,ou seja, partícula indivisível.


    

                                            1           2            3             4           5

1. Modelo de dalton - Modelo da Bola de Bilhar;
2. Modelo de Thomson - Modelo do Pudim de Passas;
3. Modelo de Rutherford - Modelo Planetário;
4. Modelo de Rutherfod/Bohr - Modelo das Órbitas Circulares;
5. Modelo com (De Bloglie, Planck, Einstein, Heisenberg e Schodinger) - Modelo da Nuvem Eletrônica;






O primeiro modelo atômico foi o modelo de Dalton, chamado de modelo da bola de bilhar, que ele utilizou para explicar as leis de Proust e Lavoisier.



Modelo de Thomson foi chamado de Modelo do pudim de Passas ele explicava  a existência de partículas negativas, futuramente chamadas de elétrons, dispersas em um fluído positivo



Modelo de Rutherford chamado de Modelo Planetário explicava as partículas descobertas elétrons ( e ) com carga negativa  e prótons ( P ) com carga positiva e definia a existência de dois espaços eletrosfera e núcleo.



Modelo de Rutherford / Bohr chamado de modelo das órbitas Circulares, ele surgiu para explicar o postulado de Bohr e o Salto Quântico;


Vamos Pensar um Pouco!

O modelo anterior de Rutherford havia um erro e foi muito criticado por Bohr, pois, se os elétrons girassem ao redor do núcleo emitiriam energia, então, eles deveriam perder energia e acabariam por cair no núcleo. Isto é evidente que não poderia ocorrer, porque o átomo é uma estrutura estável. 



O erro de Rutherfor foi de não ter explicado as forças de interação envolvendo a  Ep - Energia potencial (F) e a Ec - Energia cinética (V) entre as partículas de modo adequado a interpretação do fenômeno. Veja o desenho abaixo



Em = Ep + Ec ( Fórmula da Energia Mecânica clássica)

Diagrama da velocidade e aceleração (Clique em cima)


Atenção!

A teoria da Mecânica Clássica não se adequou para justificar o modelo, apresentava dificuldades para esclarecer o fenômeno. O cientista Bohr pode auxiliar com uma nova concepção conhecida como física Quântica.

Veja outros comentários esclarecedores.

Falha no modelo de Rutherford

A falha do modelo de Rutherford é mostrada pela teoria do electromagnetismo, de que toda partícula com carga elétrica submetida a uma aceleração origina a emissão de uma onda electromagnética. O elétron em seu movimento orbital está submetido a uma aceleração centrípeta e, portanto, emitirá energia na forma de onda eletromagnética. Essa emissão, pelo Princípio da conservação da energia, faria com que o elétron perdesse energia cinética e potencial, caindo progressivamente sobre o núcleo, fato que não ocorre na prática. A falha foi corrigida pelo modelo atômico de Bohr, de seu aluno e colega de trabalho Niels Bohr, que dizia que considerava a ideia de um modelo atômico planetário bonita demais para estar errada. Assim, com o auxílio das descrições quânticas da radiação eletromagnética propostas por Albert Einstein e Max Planck, conseguiu completar a teoria de Rutherford, ficando assim conhecida como modelo atômico de Rutherford/Bohr. Fonte:.wikipedia

Hoje sabemos que há algo errado com a física clássica, tanto que ela não é adequada para descrever o que ocorre em escala atômica. As leis da física clássica são excelentes para descrever o movimento de objetos grandes, de galáxias a mosquitos, mas são completamente insatisfatórias quando aplicadas a partículas tão pequenas quanto elétrons.




A primeira tentativa importante para desenvolver um novo modelo atômico não clássico, com auxílio das descrições quânticas foi feito por Niels Bohr, um físico dinamarquês. Embora seu modelo não fosse um sucesso completo e tenha sido efetivamente descartado por 20 anos, ele introduziu alguns conceitos revolucionários que conduziram finalmente ao desenvolvimento do modelo moderno da estrutura atômica seria encontrada na natureza da luz emitida pelas substancias a temperaturas altas ou sob influencia de uma descarga elétrica. Mais especificamente, Bohr acreditava que esta luz era produzida quando elétrons nos átomos sofriam alterações de energia. Mais adiante, examinaremos algumas das características da luz e outras formas de energia radiante.
Fonte: http://axeiciencia.blogspot.com.br/

Postulado de Bohr

Bohr elaborou uma nova teoria sobre a distribuição e movimentação dos elétrons. Esta teoria fundamenta-se em três pensamentos:

1) Os elétrons descrevem ao redor do núcleo órbitas circulares, com energia constante, chamam-se órbitas circulares;
2) Os elétrons movimentam-se nas órbitas estacionárias e, nesse movimento, não absorvem nem perdem energia espontaneamente;
3) Quando um elétron recebe energia externa, ele salta para outra órbita (Salto Quântico). Após receber essa energia, o elétron tende a voltar a sua órbita original, devolvendo a energia recebida (na forma de luz ou calor), definindo assim o salto quântico.


                   


Apesar  de permitir uma melhor compreensão do átomo, o modelo de Rutherford/Bohr não é perfeito; As principais restrições, são:

- O elétron, na verdade, não apresenta trajetória circular ou elíptica ao redor do núcleo, como um satélite;
- Ele não explica por que o elétron  apresenta energia constante;
- Ele não explica satisfatoriamente a eletrosfera de átomos com muitos átomos.

Atenção!  

Órbitas Circulares - são caminhos percorridos pelos elétrons em torno do núcleo;



Teoria do Salto Quântico


O elétron recebe energia externa, salta para a órbita mais externa  e ao cessar a energia ele retorna a sua órbita anterior, emitindo a energia anteriormente absorvida em forma de ondas eletromagnéticas (Luz). Quando o elétron passa de uma órbita para outra, absorve e/ou emite um quantum de energia. 




Teoria dos Quanta foi formulada por Max Planck em 1900, e afirma que a emissão e absorção de energia eletromagnética dos corpos se dá através de "pacotes" contínuos de energia, ao contrário do que sustenta a teoria ondulatória clássica, que prevê a distribuição uniforme da energia através de ondas.
Cada pacote de energia (quantum) possuiria uma quantidade de energia bem definida, dada por: E=hf, onde f e a freqüência da onda e h a constante de Planck. Hoje o "quanta" que antes foi tido como um pacote, é a partícula mediadora de força chamada Fóton.
Fonte: wikipedia

Por momento é só, me esperem eu retornar e teremos mais algumas informações.
Logo falaremos sobre o Modelo de átomo atual.


terça-feira, 25 de março de 2014

O Carvao mineral

Carvão Mineral


Carvão Mineral: fonte de energia poluidora



Definição e uso

O carvão mineral, que possui cor preta, é uma rocha sedimentar de origem fóssil (formado a partir da sedimentação de resíduos orgânicos, em condições específicas). Ele é encontrado em jazidas localizadas no subsolo terrestre e extraído pelo sistema de mineração. O carvão, ao ser queimado, libera altas quantidades de energia, por isso é ainda muito usado em usinas termoelétricas e indústrias de siderurgia.

Composição 
O carvão mineral é composto por: carbono (grande parte), oxigênio, hidrogênio, enxofre e cinzas.


História 
Começou a ser utilizado em larga escala, como fonte de energia, na época da Revolução Industrial (século XVIII). Nesta época era usado para gerar energia para as máquinas e locomotivas. Até hoje é usado como fonte de energia.


Geração de poluição 
A queima do carvão mineral, para gerar energia, lança no ar partículas sólidas e gases poluentes. Estes gases atuam no processo do efeito estufa e do aquecimento global. Portanto, o carvão mineral não é uma fonte de energia limpa e deveria ser evitada pelo ser humano. Porém, em função de questões econômicas (em algumas regiões do mundo é uma fonte barata), ainda é muito utilizado para gerar energia elétrica em usinas termoelétricas.
Além do gás carbônico, a queima do carvão mineral lança no ar também o gás metano e outras substâncias tóxicas.



Veja  como é o mundo do trabalho nas minas e seus riscos!


A exploração do carvão ainda é uma atividade econômica muito intensa, considerando o fato que 40% da eletricidade do mundo é gerada a partir do uso dele em termoelétricas. A pesar de ser uma atividade poluidora, há tentativas de viabilizar novas tecnologias para reduzir o impacto ambientes, dado destinação adequada aos rejeitos.



Jazidas no Brasil 
As maiores reservas de carvão mineral no Brasil situam-se nos seguintes estados:
- Rio Grande do Sul;
- Santa Catarina;
- Paraná e São Paulo.

Tipos de carvão mineral
O carvão pode ser classificado de acordo com sua concentração de carbono. Quanto mais carbono maior seu nível de pureza e potencial energético. 
Os tipos de carvão são: 
Turfa (cerca de 50% de carbono);
Linhito (cerca de 70% de carbono); 
Hulha (cerca de 85% de carbono);
Antracito (cerca de 90% de carbono).


Você sabia?
- Que o carvão mineral é a principal fonte de geração de eletricidade no mundo. 
- Que aproximadamente 40% de toda eletricidade do mundo depende do carvão. 
- Que cerca de 40% do carvão produzido no mundo abastece as usinas termoelétricas, onde é queimado para gerar energia.
- Que aproximadamente 40% do gás carbônico (CO2, dióxido de carbono) gerado no mundo tem como origem a queima do carvão mineral.
- Que o carvão mineral possui uma estrutura química muito parecida com a do diamante. (Eles são substâncias alotrópicas)


Viabilidade energética em outras alternativas, posicionamento politico. Veja:

    



Bibliografia indicada:
- Combustíveis fósseis carvão e petróleo  Autor: Borsato, Dionisio & outros
  Editora: Eduel
  Temas: Engenharia Química, Energia, Combustíveis

quinta-feira, 20 de março de 2014

REPRESENTAÇÕES DA QUÍMICA - EQUAÇÃO QUÍMICA

EQUAÇÃO QUÍMICA

Uma equação química é a representação gráfica de uma reação química. É representada com os reagentes à esquerda e os produtos à direita, separados por uma flecha.

 Exemplo

              2H2 (g) + O2 (g)  2 H2O (l)
                 Reagentes           Produtos

As substâncias que participam da reação química são chamadas de produtos ou reagentes na equação química.
Reagentes (1° membro) – são as substâncias que estão no início da reação. São as que irão reagir, sofrer a transformação.
Produtos (2° membro) – são as substâncias resultantes da reação química.
Exemplo: Duas moléculas de gás hidrogênio juntam-se com uma molécula de gás oxigênio formando duas moléculas de água.

REAÇÕES QUÍMICAS
As substâncias podem combinar-se com outras substâncias transformando-se em novas substâncias. Para estas transformações damos o nome de Reações Químicas.
Reação Química é um fenômeno onde os átomos permanecem intactos. Durante as reações, as moléculas iniciais são "desmontadas" e os seus átomos são reaproveitados para "montar" novas moléculas.


Atenção!

As fórmulas químicas são combinações de elementos químicos  que interagem devido as ligações Químicas. As fórmulas são representações simbólicas das substâncias reagentes que vão participar da reação química originando os produtos da reação.
Para representar a reação química, utiliza-se uma seta apontando para o lado direito, indicando a transformação.
Em cima da seta, são utilizados alguns símbolos indicando as condições nas quais a reação deve ocorrer.
∆ - calor
aq – aquoso ( em água)
cat – catalisador
λ – energia luminosa
Em cada substância pode haver os seguintes símbolos:
↑ - desprendimento de gás
↓ - precipitação de um sólido
Nas equações químicas, as substâncias podem aparecer com seus estados físicos:
(s) – sólido
(l) – líquido
(g) – gasoso
Exemplo:


C (s)   +  O2 (g)   →   CO2 (g)

Fonte: http://www.soq.com.br/

Balanceamento da equação química

Um químico francês muito conhecido chamado Lavoisier elaborou uma lei denominada "Lei da conservação da massa", que pode ser resumida em uma frase muito famosa:
"Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."

Atençao!

A massa dos reagentes deve ser igual a massa dos produtos

Portanto, podemos dizer que uma equação está balanceada, quando contém o mesmo número de átomos de cada elemento em ambos os lados da equação

O número de átomos dos reagentes deve ser igual ao número de átomos dos produtos. Quando isso acontece, dizemos que a equação química está balanceada.
Exemplo de equação balanceada:  C +  O2    →    CO2
Exemplo de equação química não balanceada:  H2   +  O2    →    H2O
Observe que na 1ª equação há um carbono e no reagente e um carbono no produto. Também há dois oxigênios no reagente e dois no produto. A equação está corretamente balanceada.
Na 2ª equação, há dois hidrogênios no reagente e dois hidrogênios no produto, porém há dois oxigênios no reagente e apenas um no produto. Então, deve-se balancear esta equação. Há alguns métodos para balancear uma equação química. O mais fácil e simples é o Método das Tentativas.
Para balancear a 2ª equação, podemos colocar o número 2 na frente do H2 e o número 2 na frente do H2O, assim:
2 H2   +  O2    →   2 H2O   

O número de átomos, por exemplo, deve ser mantido sempre. Para esse número damos o nome de índice. O número que poderá ser colocado na frente do átomo é o coeficiente, no caso, também 2.
Então temos agora 4 H no reagente e 4 H no produto. Também 2 O no reagente e 2 O no produto. A reação agora está balanceada.
Quando o coeficiente for 1, ele não precisa ser escrito. 

Dessa forma conseguimos aplicar a teoria de Lavoisier

Evidências da reação química
A ocorrência de uma reação química é indicada pelo aparecimento de novas substâncias (ou pelo menos uma) diferentes das que existiam antes.




Quando as substâncias reagem, às vezes ocorrem fatos bastante visíveis que confirmam a ocorrência da reação e dentre eles, podemos destacar: desprendimento de gás e luz, mudança de coloração e cheiro (liberação de odor), formação de precipitados, etc...

As experiências de Evidência de Reações Químicas, fundamenta-se em reações de: síntese ou formação, deslocamento ou simples troca e de dupla troca ou substituição.
Geralmente, estes experimentos são muito rápidos e podem ser realizados em simples tubos de ensaio, sem a necessidade de utilização de controle de temperatura ou tempo da reação, pois, neste apenas verifica-se a ocorrência de reações de um dado reagente reage para com outro.

Citaremos abaixo, 3 (três) exemplos de experimentos para se verificar as Evidências de Reações Químicas:
1. Colocar em um tubo de ensaio 2 ml de solução de sulfato de cobre II e juntar 2 ml de solução de cloreto de bário.
2. Colocar em um tubo de ensaio 2 ml de solução de cloreto de ferro III e adicionar uma gota de ferrocianeto de potássio.
3. Colocar uma pequena porção de zinco em pó em um tubo de ensaio e acrescentar 3 ml de ácido clorídrico 10%. Aproximar da boca do tubo de ensaio uma chama de um palito de fósforo.


Considerações quanto ao procedimento de Evidências de Reações Químicas:
Teste 1: ocorre reação de dupla troca ou substituição com o nitrato de bário, formando o nitrato de cobre e o sulfato de bário. A solução adquire uma coloração azul claro (aspecto leitoso).
Teste 2: ao se adicionar uma gota de ferrocianeto de potássio ao cloreto de ferro III (ambos tinham coloração amarela) a solução adquire cor azul, sem formação de precipitados. A reação é de deslocamento.
Teste 3: a reação do zinco em pó com o ácido clorídrico, resulta em uma reação de simples troca ou deslocamento, com a liberação do gás hidrogênio (H2) da reação dos produtos, este gás é inflamável.

http://www.coladaweb.com/